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11 de setembro de 2012

Evolução Histórica do Turismo em Portugal


Os primórdios do Turismo em Portugal…

  •  Isolamento de Portugal relativamente ao resto da Europa.  
  • Desenvolvimento tardio da Industrialização.  
  • Desenvolvimento tardio do Turismo.  
  • Construção do primeiro hotel em Portugal em 1780, (Hotel Lawrence, em Sintra). 


    No início do século XIX, Lord Byron, poeta romântico inglês, instala-se no Lawrence´s Hotel durante uma temporada e escreve uma parte do livro Peregrinação de Childe Harold, obra onde relata as suas experiências pelo continente europeu e em que Sintra é descrita como um paraíso. O Hotel Lawrence é o mais antigo da Península Ibérica e é o segundo hotel mais antigo do mundo.

      Sintra, estrada de Lisboa
      Rep. de pintura, W. Colebrooke Stockdale, 1875

      Sintra e Cascais - dos primeiros locais com vocação turística

      A vila de Cascais esteve durante os séculos  de algum modo sempre ligada à Coroa portuguesa. Enquanto zona de cura e de lazer há notícia que o rei D. José passou os Verões de 1775 e de 1776 em cura nos banhos termais. D. Luís I (1838-1889) começa a passar o Verão  em Cascais e atrás de si vem a nobreza e uma burguesia endinheirada. D. Carlos que mantém a tradição da família real  continua a passar o Verão no palácio da Cidadela  em Cascais. O rei participa nas regatas, vais aos touros e ao teatro.
        
                    

       Apenas a Madeira é reconhecida como estância de Inverno da Europa (1850)

      Ilha da Madeira, Séc. XIX
       O Termalismo adquire alguma expressão no século XIX. Surge o primeiro roteiro turístico termal português (1875), no qual as Caldas da Raínha, Luso, Monchique e Vidago são as quatro termas que compõem o roteiro.
          Publicação do primeiro roteiro turístico balnear português (1876) – arredores de Lisboa e Porto.
           Surgem as primeiras referências a Portugal nos guias ingleses (séc. XIX e início do séc.XX).
      “Ênfase na Paisagem, Cultura e Tradição como principais atracções”
      “  Quando a arte e os factos históricos se tornam recomendáveis, convertem-se em capital produtivo. Calculai quantos viajantes terão atravessado Portugal neste século. Decerto que não vieram cá para correrem nas nossas cómodas diligências pelas nossas belas estradas, (...) mas para admirarem os mosteiros da Batalha (...) E falais de economia, e aniquilais o capital dos monumentos?”
      Alexandre Herculano (O Panorama, nº 70, 1883)

          

       

       

       

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