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30 de janeiro de 2010

Tipologia de Turistas


Tipologia de SMITH (1998)

Segundo este autor os turistas classificam-se como:
Turistas Exploradores:
Correspondem a um pequeno número de pessoas que não desejam ser identificados como turistas, envolvem-se activamente com a população do destino e preferem visitar locais pouco explorados. Muitos deles adaptam o seu estilo de vida ao ambiente local (muito comparados aos Antropólogos).
Turistas de Elite:
Chegam ao destino em pequenos grupos e adaptam-se às condições de vida local, realizam viagens exóticas com guia.
Turistas off-beat:
São aqueles que gostam de visitar locais pouco visitados e de sair da rota mais tradicional do turismo.
Turistas Inusuais:
Compram packages para visitar grupos étnicos concretos e observarem culturas “autênticas”. Apesar destas características têm preferência por boas acomodações e segurança nos locais que visitam.

Tribo Masai Quénia                                                                 
Mulher Girafa - Vivem na fronteiraentre a Tailândia com Mianmar

Turistas de Massas Incipiente:
Viagensindividuais ou em pequenos grupos, procuram comodidade e autenticidade, são uma forte procura de bens e serviços turísticos.
Turistas de Massas:
Caracterizam-se por um fluxo constante e contínuo de viajantes, estabelecem com os residentes uma relação estritamente comercial.
Turistas de Charter:
são caracterizados por exercerem um forte impacte na cultura local, são fonte de homogeneização e standardização dos serviços turísticos, toda a viagem é preorganizada, a chamada “viagem enlatada”.

Smith, V. (1989). Hosts and Guests. The Anthropology of Tourism. Philadelphia: University Press.
Airbus A310 - Companhia Charter Portuguesa, White

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Tipologia de COHEN

Viajantes Não Institucionalizados

Drifter (turismo de mochila, turismo alternativo):
Planeia a sua viagem de forma a ter contacto com lugares exóticos, na periferia dos destinos de massas. Não recorrem a serviços das agências de viagens. Produzem poucos impactes no destino devido à sua integração na cultura local.

Exploradores:
Planeiam a viagem mas procuram fugir do turismo de massas, integram-se parcialmente com na cultura local.


Viajantes Institucionalizados

Turista de Massas Individual:
Não está dependente de packages, embora procure destinos conhecidos. Tem maior impacto (económico e cultural) no destino.

Turista de Massas Organizado:
Os itinerários são fixos, organizados, ou seja, é altamente dependente da organização da indústria turística. Os turistas viajam em torno de uma "redoma ambiental".

Sharpley, R. (1994). Tourism, Tourists & Society. Cambridge: ELM Publications



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Tipologia de BURNS

Turista Aventureiro:
Procuram novas realidades, a viagem é a componente fundamental da sua vida.

Turista Preocupado:
Vêm a viagem como uma fonte de tensão e preocupação. Tendem a viajar pouco e a evitar viagens de longo curso.

Turista Sonhador:
São aqueles que fantasiam com viagens a lugares exóticos. O objectivo essencial da viagem é romper com o quotidiano.
Turista Económico:
 Não estão dispostos a gastar muito dinheiro, a viagem é apenas uma forma de descanso.

Turista “Gastador”:
Ocupam uma boa posição económica e estão dispostos a gastar para ter bons serviços.

Burns, P. (1999). An Introduction to Tourism & Anthropology. Londres: Routledge


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Tipologia de PLOG (1977)

Turista Alocêntrico (turismo existencial):
Procura novas realidades, a viagem é a componente fundamental da sua vida.

Turista Para-Alocêntrico (near allocentric):
Gosta de destinos pouco visitados, embora goste de usufruir de instalações criadas a pensar nos turistas.

Turista Psicocêntrico (psychocentric):
Procura destinos conhecidos, serviços strandardizados, criados a pensar no turista.
Não corre riscos e não tem interesse particular em interagir com os residentes.

Imagem de banner de uma feira dedicada exclusivamente ao turismo de aventura


Turista Para-Psicocêntrico (near-psycocentric):
Procura destinos conhecidos e com bons serviços turísticos, mas interage mais com os residentes.

Turista Cêntrico (centric):
É a categoria onde se insere a maioria dos turistas. Oscila entre alocêntrico e psicocêntrico de acordo com a sua necessidade e gosto pessoal.

Plog, S.(1977). Why destinations areas fall and rise in popularity. In Kelly, E. (ed) Domestic and International Tourism. Massachusets: Wellesley.


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